O original de Tom Holland pretendia ser um filme de terror puro e duro, com um serial killer encurralado numa loja de brinquedos que passa a sua alma para um boneco Good Guy; é comprado por uma família, tenta matá-la, fracassa. O segundo filme é o da vingança do boneco, mantendo os sobreviventes do primeiro, mas os seguintes são mera palhaçada. O terceiro passa-se numa escola militar, no quarto Chucky arranjou uma companheira de plástico, Tiffany. Nesta nova comédia, a Semente é um filho, com dentes serrilhados e sotaque britânico, e se dois bonecos de plástico podem ter um filho com dois braços e duas pernas, tudo é possível.
Hollywood está a fazer um filme sobre os crimes de Chucky e Tiffany e usa os bonecos verdadeiros. Quando o filho deles, falso ventríloquo numa feira britânica, foge da sua vida de Pinóquio e se lhes reúne enviando-se numa encomenda para os EUA (não perguntem como o fez, nem como foi parar directamente aos pés dos “pais”), eles recuperam o instinto assassino e os crimes recomeçam, mas o grande plano é Chucky fazer inseminação artificial à actriz Jennifer Tilly, que faz a voz de Tiffany no filme em produção, e quando esta der à luz o filho de Chucky, os três bonecos vão-se tornar humanos através do ritual de transferência de corpos. O parto ocorre em menos de 48 horas (9 meses é só para humanos) e Tilly tem gémeos. O que fazer? É uma sorte o filho ter dupla personalidade.
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