O filme original era um thriller claustrofóbico e assustador. Visto o vídeo, recebia-se uma chamada telefónica e restavam sete dias de vida. A heroína, não disposta a cruzar os braços, decidira investigar a origem da cassete, para sobreviver. Assim que se aceitava a ideia risível de uma cassete de vídeo assassina, o resto fazia total sentido.
Com Ring 2... nada faz sentido. Primeiro, faz-se tábua rasa da cassete (só interessa nos primeiros 10 minutos) e passamos a um filme de possessão. Em si só, isto não constituía um problema, mas um argumento nulo e uma realização pedestre (a cargo do realizador nipónico que criou a lenda) fazem o resto.
Fica a eterna questão: porque razão as sequelas são sempre piores do que os originais?
Foi justo que o realizador da versão original, fizesse a sequela. Mas deixou-se encantar ou constrangir pelas regras de hollywood. Eu tanto tive dificuldade em ver um como o outro (mais no primeiro, admito), e acho que o japones nem consegui ver... lol
ReplyDeleteO remake de Ringu do Gore Verbinsky é excepcional. Bastante melhor do que o original japonês, que perde, inclusivamente, pela parvoíce do pai do miúdo ser um medium, o que acaba por ser um claro facilitismo.
ReplyDeleteo Ring 2 é uma treta. a cassete é destruída ao fim de 10 minutos e passa a um filme de possessão... de possessão? para que é que se chama Ring 2, se não tem nada a ver com o Ring 1?