A acção não demora muito tempo a arrancar e os monstros (e monstrinhos) que se escondem na neblina horrivelmente artificial dão um ar da sua graça, mas se íamos ver CGI infantilóide e marionetas trôpegas deveríamos ter sido avisados.
Quanto ao aspecto psicológico de muitas pessoas sob pressão, é absolutamente ridículo imaginar que em menos de 24 horas se tornariam fanáticos religiosos (a seguirem a tola da vila) capazes de sacrifícios humanos naqueles que antes eram seus vizinhos e amigos. Esse aspecto de fantismo religioso (que era muito menos patente no texto original de King) deverá entender-se como uma piscadela de olho ao islamismo (a líder espiritual do grupo diz a dada altura que o único Deus é o de Israel)?
O final foi rescrito por Darabont e pretende ser chocante, mas não passa de uma cruel idiotice. A que propósito é que a falta de gasolina equivale ao fim da esperança? E o modo como a situação muda de figura em segundos é lamentavelmente simplista, para não dizer pior. Estava na hora de embrulhar e embalar, é tudo.
The Mist 2007
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