Apesar disso, o entusiasmo de Rob Zombie pela 7ª Arte não abrandou, e ele contra-atacou com uma sequela. Os Renegados do Diabo tem os pés mais assentes no chão do que A Casa dos 1000 Cadáveres. É ainda um desperdício de película, com câmaras-lentas intermináveis e cansativas, música totalmente inadequada à emoção que a cena pretende expressar e um enredo que desbarata as suas possibilidades, mas apesar de tudo é patente uma paixão pelo produto filmado e um esforço de transmissão de uma ideia assente em bons enquadramentos, ainda que essa ideia seja apenas um conjunto de cenas de tortura com um fio condutor bastante ténue.
Com um resultado curioso mas displicente, Os Renegados do Diabo é um filme que confecciona bem as suas fatias, mas que não as sabe juntar de modo a oferecer um bolo decente. Por exemplo, descobre-se que a família de assassinos canibais retirou os seus nomes de um filme de Grouxo Marx, mas fica-se por aí, sem analogias nem trocadilhos; os nomes podiam ter sido decalcados de qualquer outro filme, livro ou canção, porque não têm qualquer significado. Sid Haig, que tinha sido memorável como Capitão Spaulding em A Casa dos 1000 Cadáveres, não tem aqui o que trincar.
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