Um padre jesuíta tem a premonição de que ela está em perigo, mas está longe da intervenção do padre do Exorcista, ficando-se pelo mero decorativismo. Stephen Rea, coitado, já se presta a qualquer papel, e a duplamente oscarizada Hilary Swank nunca se esqueceu de revezar boas representações com manifestações de sensaboria (não esqueçamos Karate Kid IV ou Detonação). David Morrissey fecha o bouquet, ele que já tropeçara na abjecção que foi Instinto Fatal 2.
O australiano Stephen Hopkins tem dedicado a sua carreira ao terror e ao suspense (depois de uma curiosa estreia com um polícia desequilibrado a perseguir um grupo de adolescentes num centro comercial à noite, em Dangerous Game), mudou-se para os EUA para dirigir o sofrível Pesadelo em Elm Street V e entregaram-lhe de seguida Predador 2 e Chuva de Fogo. Dando provas de uma vulgaridade rasteira, foi relegado para segundo plano, nomeadamente para a televisão, com Tales of the Crypt e alguns episódios de 24. Perdidos no Espaço veio confirmar a falta de forma. Como tal, As Pragas era totalmente dispensável. Contudo, dificilmente um argumento tão amorfo conseguiria melhores resultados com outro realizador.
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