Wednesday, November 19, 2008

All The Boys Love Mandy Lane, de Jonathan Levine


Mandy Lane era um patinho feio, mas desenvolveu-se durante o verão e agora tem atributos que a tornam popular, situação com a qual ela não se sente à vontade. Num fim de semana na casa de campo de um dos meninos ricos do liceu, começa o body count. Não vale a pena questionarmo-nos sobre a identidade do assassino, esta é revelada muito antes do previsto, e o twist final é previsível à légua (alguém se lembra de Gritos, de Wes Craven?). A seguir a esse, contudo, vem outro que não podia ser mais estúpido.

A primeira longa metragem de Jonathan Levine não é um thriller nem um filme de terror, é apenas uma inepta perda de tempo. O argumento é simplório e simplista, aposta nos estereótipos vazios e na ausência de originalidade, sem se esquecer de estragar as cenas de slash pela boçalidade do manejo da câmara. Sem um único personagem que desperte empatia nem eventos que justifiquem o menor interesse, diálogos de conteúdo rasteiro e actores dispostos a darem o seu mínimo pessoal, este filme aposta no tédio e só soma pontos nesse aspecto.

Quanto à protagonista (Amber Heard), se é suposto parecer misteriosa, o resultado é apenas uma cara de inadaptada com prisão de ventre. Anson Mount, num papel de poucas palavras, tenta a sua sorte ao lado de outra loira, ele que rumou à televisão desde que foi o interesse romântico de Britney Spears em Destinos(2002) duo que foi nomeado para o Razzie de Pior Casal nos seguintes termos: “Britney Spears and whatever his name was”.

All The Boys Love Mandy Lane 2006

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