Agora que Ridley Scott voltou a escrever Alien no título dos seus filmes, Life apressa-se para a linha de chegada como o mais recente ripoff da premissa, a reavivar os jogos de sobrevivência e estratégia entre humanos e ameaças biológicas extraterrestres em espaços claustrofóbicos, apostadas em eliminar, um a um, todos os bípedes ao seu alcance e, porque não, os sete biliões que que habitam o planeta Terra, se a nave inclinar nessa direcção.
Life é um thriller competente, que sabe gerir o suspense e utilizar os cenários, mas nunca soa suficientemente original. Escrito e produzido por Rhett Reese e Paul Wernick, dupla que também partilhou as folhas de Word e Xcell em Zombieland (2009), G.I. Joe: Retaliation (2013) e Deadpool (2016). A realização está a cargo de Daniel Espinosa, o sueco que desiludiu com Safe House (2012) e Child 44 (2015), o primeiro dos quais com Ryan Reynolds, presente em Life ao lado de Jake Gyllenhall e Rebecca Ferguson, aqui numa missão verdadeiramente impossível.
A criatura do espaço (Marte) é um molusco, o que faz dela um curioso cruzamento entre o Alien (1979) e The Thing(1982), por um lado, e Leviathan (1989), Deep Star Six (1989) e Deep Rising (1998), filmes onde a ameaça vinha da profundidade dos oceanos.
Life 2017
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