É um filme com Tom Cruise, por isso sabemos que não será sobre a múmia titular. E é um filme introdutório ao universo negro do estúdio Universal, a tentar capitalizar no seu arquivo de monstros antológicos, na cauda da Marvel e da DC, pelo que irá levantar um pouco o véu ao que há-de vir (A Noiva de Frankenstein, o Lobisomem, o Homem Invisível, Dr. Jeckyl & Mr Hyde e mais algumas criaturas que já nA Múmia aparecem em formol (A Criatura da Lagoa Negra e Drácula). E é mais um remake do clássico que as novas gerações associam ao remake de 1999, de Stephen Sommers, que continua a ser largamente apreciado pela sua irreverência e sensação de retorno aos tempos áureos de Indiana Jones.
A Múmia de Tom Cruise, e este nome impõe-se, quase como se fizesse parte do título, porque a estrela mexeu todos os cordelinhos para ter mais protagonismo do que aquele que o guião aprovado lhe concedia, vindo o estúdio a reclamar posteriormente que o desprestigiante fracasso de bilheteira se deveu a interferências da estrela nos processos de montagem e marketing, resultando o filme num objecto muito diferente daquele inicialmente projectado.
Muito simplesmente, A nova Múmia é uma fita divertida, mas longe de ser memorável. Conta agora com uma antagonista feminina (Sofia Boutella nos andrajos de quinta Múmia da sétima arte), mas esquece-se antes mesmo dos créditos finais rolarem. É o segundo filme de Alex Kurtzman (People Like Us, 2012)
The Mummy 2017
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