Claramente, um filme que apenas tem cenário, a famosa floresta no Japão onde as pessoas vão para suicidar-se,sensivelmente trinta e cinco quilómetros quadrados de bosque na base do Monte Fuji. O resto é, embaraçosamente, uma papa de clichés banais e fermento podre, jump scares ineficazes em ambiente aborrecido e com uma trama irrelevante.
Uma americana vem ao Japão à procura da irmã gémea e perde-se no mato de Aokigahara, entre fantasmas que nãose mexem e alucinações que se mexem demais. O mistério não é resolvido satisfatoriamente e o eye candy é televisivo: Natalie Dormer e Taylor Kinney andam às voltas até se atordoarem, ela torce o tornozelo e ele leva com uma faca no coração, não há nada como uma céptica que se põe a ouvir vozes e desconfia da própria sombra, quem é ele para ser a voz da razão quando ela precisava era de um valente tabefe.
Três argumentistas queimaram a sardinha, o realizador estreante tentou tirar a parte chamuscada e filmou apenas a espinha, David S. Goyer conta-se entre os produtores, o que nunca é coisa boa, e há música de Bear McCreary, porque até no pior pano não caem só nódoas.
The Forest 2016
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