Thursday, February 14, 2019

The Forest, de Jason Zada

Claramente, um filme que apenas tem cenário, a famosa floresta no Japão onde as pessoas vão para suicidar-se,sensivelmente trinta e cinco quilómetros quadrados de bosque na base do Monte Fuji. O resto é, embaraçosamente, uma papa de clichés banais e fermento podre, jump scares ineficazes em ambiente aborrecido e com uma trama irrelevante.

Uma americana vem ao Japão à procura da irmã gémea e perde-se no mato de Aokigahara, entre fantasmas que nãose mexem e alucinações que se mexem demaisO mistério não é resolvido satisfatoriamente e o eye candy é televisivo: Natalie Dormer e Taylor Kinney andam às voltas até se atordoarem, ela torce o tornozelo e ele leva com uma faca no coração, não há nada como uma céptica que se põe a ouvir vozes e desconfia da própria sombra, quem é ele para ser a voz da razão quando ela precisava era de um valente tabefe. 

Três argumentistas queimaram a sardinha, o realizador estreante tentou tirar a parte chamuscada e filmou apenas a espinha, David S. Goyer conta-se entre os produtores, que nunca é coisa boa, e há música de Bear McCrearyporque até no pior pano não caem só nódoas.

The Forest 2016

No comments:

Post a Comment