The Bleeding House acompanha a chegada de um homem vestido de branco e muitas cornucópias vocais a uma remota vivenda, pedindo guarida por uma noite, e o destino da acossada família que, para mal dos seus pecados, o acolhe. Apesar de engenhoso no seu minimalismo, o cartaz acaba por resumir tudo o que se segue, descarnando o enredo à sua previsibilidade, os diálogos à vulgaridade e o que faltar ao marasmo. Escrito e realizado por Philip Gelatt, The Bleeding House é daqueles filmes que partem de uma ideia e não conseguem descolar dela. O estilo fatalista não engrena com o suspense e, quando as pontas começam finalmente a desatar, não sabe o que fazer com elas. Não se destacando pelo elenco nem pela direcção de fotografia, acaba por encontrar na banda sonora atmosférica da violoncelista islandesa Hildur Guðnadóttir o elemento mais inspirado, com solos de harpa, cordas, piano e oboé.
The Bleeding House 2011
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