A única ousadia de Insidioso está em mudar de barco a meio da travessia, de casa assombrada para possessão demoníaca. James Wan e Leigh Whannell nasceram precisamente com dez dias de diferença, o primeiro na Malásia e o segundo na Austrália, e fizeram juntos uma curta metragem de nove minutos, intitulada Saw (2003), que rapidamente foi transformada em sete longas metragens. Wan só realizou o primeiro Saw (2004) e escreveu o terceiro, enquanto Whannell escreveu para os três primeiros antes de passar o testemunho. Voltariam a reunir-se em 2007, com Dead Silence, sobre uma marioneta de ventríloquo assassina.
Quem quiser contar o número de filmes que sobre assombrações e possessões, prepare-se para descalçar-se, e mesmo assim não terá dedos que cheguem para tanta obra. O uso de caça-fantasmas também já não é novidade (O Orfanato, 2007) e lamenta-se a falta de imaginação, porque ruídos e portas que se abrem ou fecham sem intervenção humana já está muito visto. Insidioso não traz nada de novo e ainda acaba com um vulgar e previsível twist. Custa ver Patrick Wilson e Rose Byrne vergarem-se a tamanha falta de inspiração e é curioso notar que Barbara Hershey já foi abusada em filme por um espírito atrevido (
Insidious 2010
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