Todos os estereótipos dos slashers dos anos 80 num único balde de sangue falso. E fezes, muitas fezes, em termos de qualidade. Numa América que premeia a mediocridade até na Casa Branca, chamam-se homenagens a concretizações amadoras, daquelas que só deviam ser vistas por familiares. Realizado por Todd Nunes e estrelado por Ashley Mary Nunes que, nem de propósito para esta linha argumentativa, são irmãos.
Com efeitos visuais que envergonhariam até o Tom Savini dos anos 70, um Pai Natal com uma tesoura de poda vai despachando casais excitados casa a casa, até chegar àquela onde cresceu como menina, depois de ter sido capado pela mãe e não se sabe quando enviado para o hospício de onde se evadiu esta noite. A casa da mãe está cheia de manequins vestidos de Pais Natais, mas essa fixação nunca é explicada, nem a razão para haver tantas portas fechadas a cadeado. De resto, é ir contando os filmes em que as diversas cenas se inspiram. E, já agora, o título deveria ser All Through The Street, porque as tropelias não se cingem a uma casa, como no muito superior Nem Respires (2016), por exemplo.
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