Reconhece-se que o argumento de David Loucka (tem um guião filmado por década, desde 1989) está bem construído, à excepção do final que, de tão atropelado, deita todo o filme a perder. O realizador também não é livre de culpa, pois não sabe alimentar os seus actores, nem o mistério. Para inquietar a plateia, só sabe forçar ruídos e esconder vultos ao longe, com duas actrizes de peso, Rachel Weisz e Naomi Watts, completamente desperdiçadas. Pior do que elas, Elias Koteas, um nome que em tempos foi promissor mas hoje não tem fama nem cabelo, parece ter recebido uma esmola, e Marton Csokas aproveitou duas ou três cenas para pôr num currículo mais bem servido no mesmo ano por A Dívida. Daniel Craig é rei e senhor.
Dream House 2011
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