Aventureiros de domingo sob ataque predador. Um grupo de alpinistas encontra uma menina enterrada numa caixa de contraplacado, no meio de um bosque perdido nas Highlands escocesas. Dividem-se para chamar ajuda e tornam-se o alvo dos sequestradores. Uma equipa de extracção foi enviada pelo pai da criança, para negociar com os sequestradores, que entretanto perderam a galinha de ovos de ouro. É com estas bolas que se faz o malabarismo de A Lonely Place to Die, uma mistura de Cliffhanger eDeliverance, que tem em Melissa George uma grande presença feminina, mas que acaba por ser mais forma do que conteúdo e esboroa-se assim que isso se torna claro.
A direcção de fotografia é excelente, com as paisagens naturais das montanhas escocesas a ganharem vida, mas quem não a ganha são os personagens, baratas tontas a correrem, escalarem e nadarem pelos cenários, entre entorses e tiros. Pedia-se mais a este survival thriller escrito pelo realizador e pelo irmão, mas o básico não é mau de todo. A falta de originalidade que se encontra quando as peças fazem sentido entristece face ao mistério inicial, mas há emoção que chegue, ainda que não tão forte como se esperaria. Melissa George faz das tripas coração (a primeira escolha tinha recaído sobre Franka Potente) e Ed Speelers lamenta que ainda haja quem o associe aEragon, o grande fiasco da fantasia de 2006.
A Lonely Place to Die 2011
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