Depois de fazer a montagem de cinco filmes da saga Saw (2004-2010), Kevin Greutert lá conseguiu saltar para trás da câmara e matar a galinha de ovos de ouro, fraco cartão de visita para Jessabelle, que não é o nome de uma boneca assassina (Annabelle, 2014), mas de uma loira que é assombrada por uma negra que toma banho em petróleo, só não sendo racista porque se passa no Louisiana, ou é racista na mesma, em complemento a ser simplesmente mau. Clichés atrás de clichés e nem um único susto.
Como curiosidade, o guião integra cassetes de vídeo e possessão, o que lembra The Ring (2002) e The Ring 2 (2005) e expõe os responsáveis pelo design de produção como snobs: o quarto da mãe estava fechado desde que ela morrera duas décadas atrás (com um armário a tapar a porta, até), mas ninguém se preocupou em empoeirá-lo, ao ponto de haver uma imaculada caixa debaixo da cama (onde estão guardadas as cassetes de vídeo) e de tornar-se no quarto da filha sem ser aspirado ou arejado.
Jessabelle 2014
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