Saturday, October 27, 2012

Caixa 507, de Enrique Urbizu


Uma ideia rebuscada e uma concretização bem intencionada, mas demasiado plana. Sete anos depois de um incêndio florestal lhe ter levado a filha, um gerente de banco descobre provas de que o incêndio não foi acidental. O que fazer com essas provas vai atormentá-lo, mas a vingança é sempre caminho seguro.
É apenas natural que os seis prémios Goya para Não Haverá Paz Para Os Malvados (2011) motivem a descoberta da carreira do realizador/ argumentista Enrique Urbizu, um dos argumentistas de A Nona Porta (1999), de Roman Polanski. Mas Caixa 507 (2002), apesar de dois prémios Goya,  não está à altura do supra-citado.
Escrito e realizado por Enrique Urbizu, Caixa 507 peca pelo limitado espectro representativo de António Resines, que não chega a ser compensado pela presença de José Coronado. A aparição de Dafne Fernandez (a Marta da série Un Paso Adelante) é muito curta. Quanto à história, é previsível e de morte lenta.
 
La Caja 507 2002

No comments:

Post a Comment