Scott B. Smith (argumentista de A Simple Plan, de Sam Raimi) teve já o elogio de Stephen King, que chamou a As Ruínas de melhor livro de terror do século XXI. A estreia cinematográfica do fotógrafo de moda Carter Smith (não é familiar do escritor), também merece elogios. Convencional no sentido clássico, é um filme honesto, simples e criativo, capaz de sintonizar um ambiente de inquietação e mantê-lo consistentemente.
Quatro amigos (seis jovens no total) envolvem-se numa situação má, com tendência para piorar, quando se embrenham na selva mexicana para subirem a um templo maia que não consta de nenhum mapa. À chegada, são instados a afastarem-se por locias bastante exaltados. Optando por fugir para o templo, dá-se início a um cerco, em que não se sabe o que é pior, se a polulaça armada se os terrores que o templo encerra.
Jonathan Tucker é um nome em crescimento, não só muscular mas também neste género cinematográfico. Era um miúdo enfezado quando assistiu ao suicídio das virgens de Sophia Coppolla, mas a sua revolta já se manifestara contra o xérife canibal do remake de Massacre no Texas. A par dele e de Jena Malone (Donnie Darko, Life As A House), outros nomes sem peso não desmerecem o respectível salário.
Ben Stiller, cujo nome aparece como produtor executivo, explicou a sua participação por ser amigo do novelista Scott B. Smith. A banda sonora está a cargo de Graeme Revell, prolífico compositor que tem passado por baixo do radar nos últimos anos.
The Ruins 2008
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