Tuesday, April 7, 2009

The Lazarus Project, de John Glenn


Um filme sonâmbulo e autista. Sonâmbulo porque se limita a divagar e autista porque não compreende o seu público (ou simplesmente não há público para ele). O filme assenta num mistério tão rasteiro e óbvio que não só se adivinha o final demasiado cedo, como se começa a pensar em formas de melhorá-lo... e não se encontra nenhuma. Sonoplastia e vultos à distância é base para muito pouco, até um argumentista mediano saberia que a insistência num suspense de migalhas tem de ser equilibrado com um contraponto interessante. Em The Lazarus Project há apenas vazio.

Primeiro trabalho atrás das câmaras do argumentista de Olho de Lince. Onde esse filme tinha acção caótica, este não tem nenhuma. Paul Walker é tão inexpressivo que só não foi nomeado para os Razzies de Pior Actor porque o filme é demasiado low profile. Ramin Djawadi, o compositor da série Prison Break e de filmes como Blade Trinity e Homem de Ferro, poderia ter aproveitado a oportunidade para ensaiar variantes inéditas de música perturbadora, mas limita-se a limita-se a improvisar em cima das imagens uns bocejos próximos dos Tomandandy.

The Lazarus Project 2008

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