Comédia de terror neozelandesa que explora os clichés todos, misturando a filha rebelde, o vizinho tenebroso, o fantasma que se cobre com um lençol, actividade paranormal, pessoas que habitam entre as paredes, o psicólogo que não ajuda, a pulseira electrónica que não deixa a protagonista sair de casa, a investigação policial e o drama familiar.
Escrito e realizado por Gerard Johnstone, Housebound teria ganho com uma montagem mais amiga do ritmo, contornando a saturação. Como está, não é má nem boa, entretém. Apenas fica por entender como é que um tribunal ordena que uma mulher de 29 anos (apanhada a roubar uma caixa Multibanco com explosivos) seja entregue ao cuidado da mãe e do padrasto, num castigo domiciliário de 8 meses com pulseira electrónica, sem que isto seja do interesse ou sugestão da ré ou dos familiares envolvidos, sendo que ela já não habitava com eles antes do sucedido. Ou, então, a actriz Morgana O’Reilly é, evidentemente, madura demais para o papel.
Housebound 2014
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