Num estudo científico sobre capacidades neuro-paranormais, um dos pacientes manifesta indícios de possessão demoníaca e são despoletados mecanismos para controlar a ameaça, mas também para aprofundar a investigação. A princípio, a forma documental empregue e o estilo de falsa reportagem servem eficazmente o propósito de estabelecer a premissa, mas rapidamente se passa da tensão à indiferença.
Dentro do subgénero do terror, The Atticus Institute acaba por ser mais do mesmo: contorções e esgares, distorções vocais e tímidos efeitos especiais enquadrados na modéstia orçamental. As ocorrências são ingénuas e a falta de catarse reforça a desilusão. Vale pela direcção de fotografia e pela montagem de catalogação dos falsos documentos dactilografados confidenciais, entrevistas, fotografias e gravações de vídeo. Escrito e realizado por Chris Sparling, o argumentista do emocionante Enterrado (2010) e da desilusão de ATM (2012). Com William Mapother, primo de Tom Cruise.
The Atticus Institute 2015
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