Wednesday, April 11, 2012

O Violoncelo, de Woo-cheol Lee


Com uma estreia deste calibre, não admira que, sete anos volvidos, mais ninguém tenha colocado uma câmara nas mãos do sul-coreano Woo-cheol Lee, realizador e argumentista de O Violoncelo. O próprio título é quase circunstancial, de tal modo enche a película de todos os clichés de que se lembrou: cassetes de música que metem medo, o telefone desligado que continua a tocar, o álbum de fotografias com um rosto cortado, o carro que tenta atropelar e pára a alguns metros a apreciar, a criada muda que parece um fantasma, a aluna que jura vingança e a filha com autismo ou outro atraso mental não especificado.
Uma professora de violoncelo é assombrada por uma situação do passado, que estranhas ocorrências obrigam a reviver. O filme demora demasiado a revelar que situação é essa, chegando a dar versões diferentes do ocorrido, entretanto misturando apontamentos que se querem perturbadores, mas são apenas entediantes. No final, o twist é o da ameaça de repetição, o que realmente é assustador, porque perder tempo uma vez já chegou. Fica a nota de que todas as actrizes do filme são anorécticas, encabeçadas pela protagonista Seong Hyeon-ah.
Chello hongmijoo ilga salinsagan 2005

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